sexta-feira, 29 de julho de 2011

(...) Yo sólo puedo luchar contra la fuerza de los hombres (...)

Começar o dia com...

(...)
Mis palabras llovieron sobre ti acariciándote.
Amé desde hace tiempo tu cuerpo de nacár soleado.
Hasta te creo dueña del universo.
Te traeré de las montañas flores alegres, copihues,
avellanas oscuras, y cestas silvestres de besos.
Quiero hacer contigo
lo que la primavera hace con los cerezos.

(Pablo Neruda, Veinte Poemas de amor y una canción desesperada)


, e um café bem forte...

o resto é cotidiano,
mas também não deixa de ser encantador aos meus olhos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Corro.
O mundo treme aos meus olhos que logo embaçam,
Já não faz mal, não vejo meu caminho, mas tudo o que já presenciei. Estou em dois lugares e quebro minhas próprias leis.
Teus velhos olhos, cansados, ainda me olham, me enganam e me prometem paz.
A paz que busquei me enganou; eu me enganei. Sabia no fundo que tudo é o contrário do que se quer!
Acelero.
Já não corro por correr, sinto que vou fugir.
Uma lágrima se mistura ao suor, ignoro-a, é mais uma...
Minhas pernas disparam, quase se apartam de mim, meus braços já não sabem a quem estão a obedecer.
Não sinto. Ainda estou dentro de qualquer lugar que não seja o que vejo.
Teus olhos sorriem, me abraçam. Se apartam...
O tempo que volta já morreu, não existe mais além de dentro de mim.
Parece vivo, tocável, mas inalcançável.
Seus olhos se entristecem, fecham-se.
A lágrima do que já foi lateja. Arde em meus olhos secos...
Me vejo e já não sei o que é, do que se trata.
Tudo se mistura aos compromissos. Seus olhos se dissolvem no meu olhar, que volta ao tempo real.
Suspiro e diminuo os passos. Meu coração parece que explode por dentro. Naturalmente.
Sinto o frio agora se envolver com meu suor. O mundo é dois e um. Eu sou uma e tento quebrar-me em várias para percebe-los.
Quase sempre é bom retomar sem precisar voltar...
Quase sempre!

sábado, 2 de julho de 2011

Ahh, férias... não sabia que ia te querer tanto assim, mesmo com duas humildes semanas!...


Para começar bem esse período de ócio, trago um vídeo do Monty Python sobre Déjà vu. Eu pelo menos ri muito e ao mesmo tempo fiquei agoniada, ainda mais lembrando de quando isso acontece comigo...




Para quem não conhece nem Monty Python, recomendo, agora para aqueles tais momentos de férias em que se entedia facilmente, mas vale para qualquer momento... é um tipo de humor que infelizmente não encontro mais... 


... acho que já escrevi esse post antes...


(sem mais ''profundidades'' por hoje)