meu bem.
Eu plantei um pé-de-sono,
brotaram vinte roseiras.
Se me cortei nelas todas
e se todas se tingiram
de um vago sangue jorrado
ao capricho dos espinhos,
não foi culpa de ninguém.
O mundo,
meu bem,
não vale
a pena e a face serena
vale a face torturada.
Há muito aprendi a rir,
de quê? de mim? ou de nada?
(...)
(Carlos Drummond de Andrade)
Sem mais!
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