sábado, 10 de setembro de 2011

Para hoje, sempre Ontem

O tempo não tem perdoado as vãs tentativas de quietude,
O corpo... sinto até dó deste que me leva, pois já se arrasta revirado.
Os olhos que vês, brilha, não se engane, por desejar tanto uma lágrima que faça borrar a vista.
Os dedos que se cruzam desejam no fundo, que uns aos outros, se sufoquem,
A ardência que passa pela boca, nariz, testa, é todo o movimento que se nega a existir.
Cada palavra não dita, cada gesto amputado, é um micro-mundo que entope as veias.
Aos poucos estagna-se...

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