terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ontem peguei meu antigo bloquinho de notas para anotar (o que seria a função mais óbvia para um bloquinho de notas...) umas coisas para minha mãe, quando, de repente, na última folha do bloquinho achei uma poesia rascunhada, cheia de rabiscos e rasuras, torta de tanto se adequar ao formato irregular da folha e, adivinhem, era minha. Não me lembro onde, nem quando e nem  por que, mas sei que fui eu quem escrevi...
Publicarei por dó de tê-la esquecido...

'Poesia é a tradução em palavras daquilo que sentimos e pensamos 
É a revelação que em nossa boca engasga e que em nosso coração se esconde
É o descarregar de emoções, dores e desejos
É o resumir de tudo aquilo que nos machuca e que não conseguimos traduzir em sons ou atos
É aquilo que guardamos no fundo de nossa alma
É a dor da ferida que um dia foi aberta e permaneceu exposta
É o clamar de um coração aflito e confuso
É o pedido de socorro que nossa alma nos faz 
É o comando involuntário e aflito de nossos pensamentos'

Estou até agora me perguntando se isso realmente era meu, e estou até agora me perguntando se essa primeira pergunta revela algo bom ou ruim, rs

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